terça-feira, 4 de julho de 2017

Proposta para criminalizar o funk e pancadão em vias publica ganha 20 mil assinaturas em site do Senado

“O funk é uma vergonha para a sociedade brasileira”. A afirmação é do empresário paulista Marcelo Alonso, autor de uma ideia legislativa que visa criminalizar o funk. Na quarta-feira (24), Alonso conseguiu mais de 20 mil assinaturas no site do Senado, que foi encaminhada para a relatoria do senador Cidinho Santos (PR) na CDH (Comissão dos Direitos Humanos e Legislação Participativa). Em seu texto, Marcelo Alonso escreve.

— Os chamados bailes de “pancadões” são somente um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o menor adolescentes ao uso, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia e exploração sexual, estupro e sexo grupal entre crianças e adolescente, pornografia, pedofilia, arruaça, sequestro, roubo e etc. O R7 conversou com o autor da proposta, que detalhou mais a sua ideia.

— Que bom que renda bastante polêmica porque tenho capacidade de debater o assunto com qualquer funkeiro. Se olharmos para os dias atuais, vemos o que está acontecendo. O funk prega apologia ao sexo precoce, drogas, tráfico, pornografia e tantas outras apologias. O funk é uma vergonha para a sociedade brasileira.

Alonso ainda criticou bailes funks organizados ao ar livre. Nele, é bastante comum encontrar adolescentes usando drogas, bebendo e fazendo sexo no meio da rua. As imagens desses encontros se multiplicam nas redes sociais mais rápido do que se possa imaginar — No pancadão você vê arruaça, as pessoas precisam trabalhar cedo e não conseguem, o tráfico de drogas está ali, imperando. Uma pessoa com um mínimo de decência vai entender que aquilo é um mal. Não é possível uma criança de 11 anos, que não tem nem formação corporal, como é que ela pode se sensualizar? Como é que ela pode fazer gestos obscenos com uma possível dança, e isso não causar nenhum efeito em um pedófilo?

A funkeira Renata Frisson, conhecida como Mulher Melão, criticou a proposta de Alonso. — O funk não é crime, é cultura. Vivo do funk há dez anos e não posso ser considerada uma criminosa por levar alegria ao povo. Isso é uma discriminação com as pessoas da comunidade, que sempre amou o movimento. Estamos passando por tantos escândalos de corrupção no país e querem usar o funk para desviar a atenção.

Fonte: trafenoticias e ediçao Caio Henrique Seraphim

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